No sábado dia 22 de abril, comemoramos o dia do Agente de Viagens!!! E sempre que isso acontece, eu fico observando a movimentação nas redes sociais… um monte de publicações exaltando, legitimamente, a importância do profissional, suas qualidades, para que ele serve e o que ele faz…
Ah… e também aquelas postagens que trazem um clamor pela valorização da profissão. E do profissional.
E aí…
Não, calma! Pera aí. Pera aí.
Presta atenção, que isso é importante! Vou repetir:
Valorização da PROFISSÃO. E do PROFISSIONAL.
Você percebe que estamos falando de coisas completamente diferentes
Mmm… Isso é para se pensar.
Se refletirmos sobre a função básica do agente de viagens, a primeira coisa que vem à mente é: um agente de viagens vende viagens. Ah tá… Não, calma! O agente de viagens vai além.
O profissional, como um profundo conhecedor do mercado e do universo das viagens, ele proporciona um atendimento personalizado e adaptado às necessidades individuais do viajante, com base em suas preferências, disponibilidade de orçamento e interesses particulares.
Ele fornece os melhores conselhos, dicas quentes e informações privilegiadas sobre destinos, acomodações, atividades, transporte e muito mais.
O agente de viagens ajuda os seus passageiros a economizar tempo e dinheiro tanto nas viagens em si, quanto durante o processo de planejamento, encontrando as melhores ofertas, promoções e descontos disponíveis, se isso fizer sentido para o seu viajante cliente.
Ele personaliza um itinerário exclusivo e totalmente customizado para o viajante, com base nas suas necessidades e desejos específicos.
O profissional do turismo organiza serviços de transporte, além dos voos e providencia a melhor acomodação, aquela ideal para tornar a viagem dos seus clientes mais conveniente e confortável.
Ele pode proporcionar acesso a serviços exclusivos, como upgrades de hotel, passeios privativos e reservas em restaurantes renomados.
Ele fornece informações detalhadas sobre requisitos de visto, vacinas, autorizações, documentação em geral e outros aspectos práticos das viagens de seus clientes.
E principalmente, ele dá assistência em tempo real durante a viagem, em caso de mudanças de última hora ou emergências, ajuda a acessar o seguro, cuida de todos os trâmites burocráticos durante e depois da viagem, proporcionando tranquilidade e segurança em caso de imprevistos, como cancelamentos, atrasos, problemas com reservas, ou mesmo questões de qualquer ordem que podem ocorrer durante uma viagem.
E se em vez de escrever esta mensagem sozinha, eu estivesse fazendo isso a quatro (ou muitas outras) mãos, junto comigo, certamente, essa lista cresceria absurdamente.
Sinceramente, eu me assustei depois que li tudo isso que escrevi. E mais: me apaixonei – DE NOVO – pela profissão. Isso sempre acontece!!! 😊
Mas deixando de lado os devaneios, eu gostaria de propor 3 reflexões:
A primeira: você realmente é capaz de fazer tudo isso pelos seus passageiros? Você é capacitado tecnicamente para exercer a profissão da forma como eu descrevi? Mas pensa bem e seja sincero.
(Sério… porque o que eu vejo nos grupos de profissionais que existem por aí, as perguntas, as dúvidas, as argumentações estão tão distantes deste profissional que eu acabo de descrever).
A segunda reflexão: Se você pensou e chegou à conclusão que sim, “eu sou capaz de fazer tudo isso”, você tem noção do quanto vale cada uma dessas habilidades?!
(De novo, eu vou ter que dizer que, “caramba”, eu quero encontrar esse cara/essa cara pra cuidar das minhas viagens, porque alguém capaz de fazer tudo isso, a gente não pode deixar escapar por nada).
A terceira e última: Se você refletiu e chegou à conclusão que não, “Caramba, e não é que Di tem razão? Eu não sou nada disso, eu não faço nada disso…” ou então “Eu ainda tenho muito que aprender”; você está realmente disposto a se dedicar? E quando você chegar lá, será que você será um profissional que HONRA a sua PROFISSÃO?
O que acontece com os agentes de viagem é que muitos PROFISSIONAIS não estão à altura da PROFISSÃO.
Esta é a grande questão.
A profissão é incrível! Impossível não ser valorizada. O problema não é a profissão.
O problema é / são os (maus) profissionais.
E depois das chineladas, no mais autêntico mood “morde e assopra”, deixo meu
Abraço carinhoso!
Espero de verdade, que a cabecinha esteja fritando… Porque no final das contas, você sabe muito bem o que eu mais quero e desejo para você.
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